Há na poesia barretense um ar de civismo, como uma brisa no ar, como uma alvorada no morro. É uma chama de bairrismo que aquece porque enaltece.Os versos de Nidoval Reis fazem parte das lições de Gonçalves Dias, o grande poeta, que ensina que todos devem cantar sua terra...O soneto Minha Terra é obra da rara inspiração, colocando em palavras os gestos de amor a Barretos que motivaram a trajetória de vida de Nidoval Reis. Os versos fazem referência a origem da cidade, suas belezas naturais e sua gente feliz a construir sua terra de fraternidade. O soneto é uma chama acessa, um convite a fazer parte da história que caminha a avança. Nidoval Reis cantou assim a sua Terra Natal:
Primeiro, houve a floresta e, nas clareiras
A taba do valente guarani.
E o canto singular do juriti
Depois, veio o caboclo. E das palmeiras
Esbeltas que se erguiam aqui e ali
Tirou vigas, esteios, cumeeiras,
Plantando esta cidade onde nasci.
E, agora, quem a vê na sinfonia
Do labor incessante, dia a dia,
Crescendo mais e mais, sempre altaneira
Bendiz minha Barretos, Bandeirante,
Que sabe, em seu orgulho edificante
Honrar a grande pátria brasileira!