Só Templates

Créditos





Layout by



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A literatura está viva nos 150 anos de Barretos

A literatura está viva nos 150 anos de Barretos.
Há na poesia barretense um ar de civismo, como uma brisa no ar, como uma alvorada no morro. É uma chama de bairrismo que aquece porque enaltece.Os versos de Nidoval Reis fazem parte das lições de Gonçalves Dias, o grande poeta, que ensina que todos devem cantar sua terra...O soneto Minha Terra é obra da rara inspiração, colocando em palavras os gestos de amor a Barretos que motivaram a trajetória de vida de Nidoval Reis. Os versos fazem referência a origem da cidade, suas belezas naturais e sua gente feliz a construir sua terra de fraternidade. O soneto é uma chama acessa, um convite a fazer parte da história que caminha a avança. Nidoval Reis cantou assim a sua Terra Natal:


Primeiro, houve a floresta e, nas clareiras


A taba do valente guarani.



Ao longe, o marulhar das cachoeiras



E o canto singular do juriti

Depois, veio o caboclo. E das palmeiras

Esbeltas que se erguiam aqui e ali

Tirou vigas, esteios, cumeeiras,

Plantando esta cidade onde nasci.

E, agora, quem a vê na sinfonia

Do labor incessante, dia a dia,

Crescendo mais e mais, sempre altaneira
Bendiz minha Barretos, Bandeirante,

Que sabe, em seu orgulho edificante

Honrar a grande pátria brasileira!

Soneto de Nidoval Reis, palavra viva, versos gloriosos.